Apresentação do Senhor
Embora esta festa de 2 de fevereiro caia fora do tempo de Natal, é parte integrante do relato da Natividade. É uma faísca do natal, uma epifania do quadragésimo dia. Natal, epifania, apresentação do Senhor, são três painéis de um tríptico litúrgico.
Entre as igrejas orientais esta festa era conhecida como “A festa do Encontro” (em grego, Hypapante), nome muito significativo e expressivo, que destaca um aspecto fundamental da festa: o encontro do Ungido de Deus com seu povo. Obedecendo à lei mosaica, os pais de Jesus o levaram ao templo quarenta dias depois de seu nascimento, para apresentá-lo ao Senhor e fazer uma oferenda por ele.
A bênção das velas antes da missa e a procissão com as velas acesas são características da celebração atual. É adequado que, neste dia, ao escutar o cântico de Simeão no evangelho (Lc 2,22-40), aclamemos a Cristo como “luz para iluminar as nações e para dar glória a teu povo, Israel”.
Quarta-feira de Cinzas
Com a imposição das cinzas, preparamo-nos dignamente para viver o Mistério Pascal, quer dizer, a Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor Jesus.
Na Igreja primitiva, variava a duração da Quaresma, mas eventualmente começava seis semanas (42 dias) antes da Páscoa. Isto resultava em 36 dias de jejum (já que se excluem os domingos). No século VII, foram acrescentados quatro dias antes do primeiro domingo da Quaresma, estabelecendo os quarenta dias de jejum, para imitar o jejum de Cristo no deserto.
Hoje em dia, na Igreja, na Quarta-feira de Cinzas, o cristão recebe uma cruz na fronte com as cinzas obtidas da queima das palmas usadas no Domingo de Ramos do ano anterior.
Quaresma
A quaresma é o tempo litúrgico de conversão, para nos preparar para a grande festa da Páscoa. É tempo para nos arrepender dos nossos pecados e mudar algo de nós para sermos melhores e poder viver mais próximos de Cristo. Ela começa na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa penitência. É um tempo de reflexão, de penitência, de conversão espiritual; tempo e preparação para o mistério pascal.
Festa da Cátedra de São Pedro, Apóstolo
Não sabemos bem como se originou essa festa. Mas é certo que existe uma inscrição, datada da 370 – portanto, há mais de 1.600 anos – atribuída ao Papa São Dâmaso, falando de uma cadeira portátil, dentro do Vaticano, considerada a “cátedra” do Apóstolo Pedro.
Hoje, dessa cadeira restam apenas algumas relíquias de madeira, conservadas e honradas, num lugar onde o grande artista Bernini levantou um monumento grandioso, em honra do primeiro Papa, a Basílica de São Pedro.
A Redação